Como Estimar Distâncias em Mapas Utilizando os Seus Dedos

A navegação nas Corridas de Aventura são tão (ou mais importantes) que o preparo físico, pois sem saber navegar sua equipe não chega a lugar algum. Como na corrida não se pára, as decisões devem ser facilitadas ao máximo possível e tudo o que puder ser feito antes sempre ajuda muito. Veja aqui como estimar distâncias em mapas utilizando os seus dedos.

Antes da Corrida de Aventura, logo após receber o mapa da prova, existem várias coisas a se fazer:  traçar o provável trajeto entre cada PC, estivar as distâncias e plastificar o mapa. Aqui vou me ater à questão da estimativa de distância, seja antes ou durante a prova.

Veja a foto do início do artigo e note como a largura do dedo equivale a 1.000 metros. Este mapa está na escala de 1:50.000, o que é muito comum em provas de aventura. Os mapas de 1:25.000 também são usados, e neste caso um dedo equivale a 500 metros. Desta maneira é fácil medir as distâncias entre cada ponto da prova. Basta colocar algum dedo (eu utilizo o polegar) ao longo do trajeto e ir marcando, quilômetro a quilômetro.

Antes da prova eu uso o dedo para marcar a distância entre os PCs ou pontos que me interessam como cruzamentos ou marcos geográficos. Depois anoto estas distâncias no mapa, antes de plastificá-lo.

Durante a prova uso sempre a medição com o dedo, seja para confirmar uma determinada distância, seja para medir um novo trajeto. Sempre funciona e é muito prático, já que os seus dedos sempre estão disponíveis, pertinho do mapa! 🙂

Existem aparelhos próprios para estimar distâncias em mapas, mas apesar de serem úteis, não acho que valha o investimento para quem corre aventura. Distâncias estimadas são tudo o que precisamos.

Ok, e como fazemos com trajetos que têm curvas acentuadas e mudanças bruscas de direção? Estime também, somando alguma distância na sua medição final. Isso funciona muito bem! Veja o exemplo nas outras fotos deste post.

Neste caso estou estimando a distância entre o PC6 e a encruzilhada na parte de baixo da foto, no mapa da prova de Prudentópolis, em 2009. Esta parte era um trekking que ligava a ponte (PC6) até o PC7, onde pegamos o duck para descer o Rio dos Patos. Pela estimativa a distância foi de três quilômetros (3 dedos em um mapa 1:50.000). Com estes dados eu pude estimar o tempo que nós levaríamos até chegar à encruzilhada para entrar no PC7. Quando o trajeto é de bicicleta eu zero o odômetro a cada parte do trajeto, sabendo que tenho tantos quilômetros até chegar ao próximo marco.

Usei sempre este método nas corridas de aventura que já participei, e sempre funcionou muito bem.

1 comentário até agora ↓

#1 Pensamentos a Respeito da Corrida de Aventura de Itaperuçu 2010 — Transpirando.com on 09.29.10 at 9:20 am

[…] orientação da bike está tudo certo. Com a medição de distância pelos dedos e zerando o odômetro a cada nova bifurcação, acertamos todos os […]

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