Circuito Vale Europeu – Primeiro Dia: Timbó a Pomerode

O primeiro dia do Circuito Vale Europeu começou na noite anterior, quando chegamos ao Hotel Timbó Park. Saímos de Curitiba pelas 18:00h de sexta e chegamos a Timbó às 22:00h, depois de uma viagem inteira embaixo de uma chuva chatinha e constante.

Logo no saguão do hotel encontramos os nossos companheiros de aventura: Markito/Bia e Rodrigo/Lili. O Antonello e a Marcia só iriam chegar mais tarde. Estávamos morrendo de fome e saímos para jantar.Começamos a perambular pela cidade e vimos um bom movimento em um restaurante da pracinha. Resolvemos experimentar e tivemos uma baita surpresa. Acabávamos de chegar ao Thapyoka, justamente o lugar onde retiraríamos os passaportes e os cadernos com as planilhas do Circuito. Eta sorte, já no começo! 🙂

Jantamos bem e voltamos direto para o Hotel. No dia seguinte iríamos começar a nossa primeira viagem sob a forma de cicloturismo: 320 quilômetros em 7 dias de pedal!

Logo de manhã, quando vi que a porta do saguão do Hotel tinha vários adesivos de bike, pedi permissão e colei o meu. Não basta fazer, tem que divulgar! 🙂

Nos enrolamos bastante para começar o pedal neste primeiro dia. Uma porque tínhamos que separar tudo o que iríamos levar, arrumar na bike, etc, etc, etc. O outro motivo é que o Markito e eu ficamos presos no elevador do hotel por 40 minutos. Cheguei a pensar que não deveríamos ter saído naquele dia, já que a previsão era de chuva mesmo.

Resolvido o problema do elevador e a arrumação das bikes saímos às 13:00h em direção ao iníco do Circuito: os fundos do restaurante Thapyoka. A saída tardia fez o grupo chegar muito tarde em Pomerode.

O trajeto Timbó -> Pomerode, pela planilha, era de 45km, mas acabamos rodando uns 50 e poucos. Nos primeiros dias a planilha sempre marcava menos do que nossos ciclocomputadores. Depois que pegamos a parte alta do circuito, a planilha ficou mais de acordo com a nossa quilometragem percorrida.

Dica: Sempre comece os seus dias no Circuito Vale Europeu cedo! Recomendo acordar as 07:00h para sair pelas 09:00h.

Uma pequena crítica na saída: não existem indicações claras da rota a tomar e perdemos mais de meia hora entre ruas erradas até acharmos o local correto. Poderia haver um mini-mapa com a saída de Timbó no caderno das planilhas.

A previsão do tempo se confirmou mesmo. A chuva começou desde o início e a cada hora ela só aumentava. Todos tinham trazido anoraks e no começo até que ajudou. Mas, com o aumento da chuva não teve jeito, eu e a Bel apelamos para as capas de chuva que minha mãe havia nos emprestado. Santa Mãe!

As capas foram essenciais, nos protegendo da chuva, do frio e do barro também, ainda mais depois que desenvolvi uma técnica de deixar a parte da frente por sobre o guidão e sentar na parte de trás.

A paisagem é bonita mesmo, mas com chuva não tem como ajudar muito. Fomos seguindo e aproveitando as coisas novas, já que era nosso primeiro dia de pedal. Além das capas de chuva, levei uns sacos de lixo que também ajudaram muito em várias situações. Nesta hora eles serviram de polainas para não molhar os tênis.

Dica: leve sacos de lixo, daqueles azuis, enrolados, com pelo menos umas 30 ou 40 unidades. Você vai precisar deles em várias situações.

Continuamos o pedal seguindo cada vez mais pelas estradas de interior, em direção a  Pomerode. Quando chegamos no final da subida vermelha do Rio Ada, já estava escurecendo. As subidas mais fortes, no circuito, são demarcadas como amarelas ou vermelhas. Subidas normais não tem cor nenhuma. Assim você pode ter uma ideia do esforço necessário e do que vai encontrar pelo caminho.

Depois da subida do Rio Ada começamos a descer para Pomerode, passando perto do Morro Azul. A Lili, com pouca experiência em mountain bikes, e com uma bicicleta que não era ideal, acabou caindo. Nada grave, mas machucou a mão e a perna. Conseguimos que uma camionete parasse e levasse ela e o Rodrigo para Pomerode.

Nós seguimos pedalando até chegar, já cansados, pelas 20:00h, na Pousada Max. Estávamos encharcados e até nossas roupas dos alforges, mesmo protegidas por sacos plásticos, ficaram um pouco úmida. O secador que a Bel levou pifou no primeiro minuto de uso, e pensei que ficaríamos com as roupas molhadas mesmo.

Foi quando a Bel teve a maravilhosa ideia de usar o ar-condicionado para secar as roupas. Eu improvisei um varal com o suporte da cortina e pronto, tínhamos nossa secadora funcionando a mil! O ar ficou ligado toda a madrugada e eu troquei as roupas que estavam secando a cada três horas. De manhã tudo estava sequinho, como se não tivesse levado a baita chuva do dia anterior.

Dica: Tente ficar em pousadas e hotéis com ar condicionado quente. Você vai precisar deles se pegar uma chuva forte para usar como secador.

Antes de dormir pedimos duas pizzas tamanho monstro e dormimos felizes e cansados, esperando que a previsão de sol para o dia seguinte se concretizasse.

Resumo do dia: partimos às 13:00h e chegamos às 19:40h, pedalando cerca de 50 quilômetros e queimando 3.368 calorias.

Veja abaixo o vídeo deste dia de circuito:

Veja também:

2 comentários ↓

#1 Mildo Jr on 07.22.09 at 11:55 am

hauhauha tesao!!!!! muito bom man,,,

aguardo o dia 02

[]s mildo

#2 mildo jr on 07.23.09 at 6:07 pm

fiz um teste ontem com a capa,,na chuva,, a minha eh capa, nao da pra colocar noguidon,, , entaum nao deu certo,, tem que ser tipo essas aí aí da pra colocar por cima,, vou providenciar,, heheheh

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