Ontem foi o Dia Mundial Sem Carro, e, claro, eu não poderia deixar de participar! Na verdade quase deixei, pois a previsão era de chuva e o tempo na noite anterior estava ruim mesmo. Até falei para a Bel que era improvável que eu fosse.
Durante a madrugada acordei de hora em hora, sem escutar a chuva. Isso me animou e acordei as 06:00h da manhã sem sono algum, saindo na rua para ver como estava o tempo. Pasmem, não chovia, apesar de estar nublado. Tentei acessar a Internet para ver a previsão mas ela não funcionou. Daí tive que fazer como antigamente: olhar para fora e tirar uma conclusão. Resolvi me arrumar e encarar!
Nas terças eu trabalho metade do dia em Quatro Barras, o que dá 40km só de ida. Somando tudo, e ainda passando no centro de Curitiba para ver como estavam as ruas fechadas, fechei o pedal em 85 km. Muito bom para uma terça-feira de trabalho! 🙂
Saí de Santa Felicidade e fui direto para o centro. Foi muito interessante ver a Praça Tiradentes e a Marechal Floriano vazias, sem carros! Até cheguei a me emocionar com aquela visão. Depois de ver um stress entre uma agente de trânsito e um caminhão de entrega, segui para o Bacacheri e daí para a BR-116. Cheguei em Quatro Barras, fiz o meu trabalho e perto do meio dia já voltava para o Tarumã.
Durante a tarde caiu uma chuva torrencial. Naquele momento eu já não me importava se tivesse que voltar com água na cabeça. Afinal, eu iria para casa! Perto das cinco da tarde a chuva parou e pude sair sem pegar um pingo sequer. Quando cheguei em casa, comprovei que sou abençoado mesmo. Ao entrar na rua do condomínio os pingos recomeçaram e não pararam mais!
Na volta passei pela Reitoria da UFPR, pois o Mildo disse que haveria uma passeata por lá. Já passou o meu tempo de participar destes eventos, mas gostaria de ver o pessoal e, quem sabem, conseguir mais alguma entrevista. Ali perto consegui falar com um rapaz que pilotava um riquixá e carregava dois passageiros. Depois fui até a Praça Santos Andrade e acabei escorregando (e caindo) no piso molhado. Nada grava, só um pequena dorzinha na perna.
Dali passei pela Rua XV de Novembro e peguei a canaleta do ônibus seguindo para Santa Felicidade.
Cheguei em casa com 85 km de pedal e 3.046 calorias queimadas.
Segue abaixo o vídeo que fiz, com várias entrevistas:
E o seu Dia Mundial Sem Carro, como foi?
12 comentários ↓
Olá Stulzer,
Parabéns pelo relato. Muito bom saber que teve bastante gente participando do dia sem carro. Seu vídeo certamente é um incentivo para que muitas outras participem.
Grande abraço
Muito bom o vídeo, Rodrigo! Deu até vontade de sair pedalar. Acho que vou fazer isso agora!
Abraços!
Legal pra cacete o video!!! Gostei da animação do chofer do riquixá.
Abraço
Luiz
Para ir ao trabalho todo dia é dia sem carro para mim, sempre vou a pé ou de ônibus.
E bom saber que aí houve uma boa adesão e que a prefeitura colaborou fechando o centro da cidade. Aqui em Beagá o dia foi praticamente desprezado. O trânsito estava pior que em dias normais ainda mais devido a uma chuva forte que caiu na noite anterior. O dia aqui deveria se chamar: Dia Mundial sem Carro na Garagem. 🙁
ei man,, massa o video,,sabadao pedal tenso,, 165 km bora ?
parabens pelo video, ficou show de bola!!!
Olha amigos, não achei que adesão aki em cwb foi grande não pois no meu trajeto diario de casa >trabalho, não vi diferença nenhuma no transito, consertando vi sim, achei mais movimentado.
infelizmente
Curitiba deu um ótimo exemplo aderindo à essa iniciativa, não por nada é a capital ecológica! Me sinto orgulhoso de ser Curitibano.
Valeu por compartilhar esse dia Rodrigo.
Cara, muito bom o vídeo! Como está fazendo para gravar sem trepidação? É a edição?
Abraço,
Renato
[…] de vídeo, na configuração que uso. No caso do vídeo da Maratona Descalço foram 437Mb; no Dia Mundial sem Carro foram 368Mb, e assim por […]
[…] dois emails falando sobre o Dia Mundial sem Carro. O primeiro é da Hunger Bikes e convida para um pedal nesta quarta à noite. Vou tentar […]
[…] quarta fui trabalhar de bicicleta, por causa do Dia Mundial Sem Carros. No ano passado eu fiz a mesma coisa e foi bem interessante. A prefeitura havia fechado várias ruas no centro da cidade como forma de […]
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