Neste sábado fiz novamente o pedal da estrada da Faxina. Da primeira vez tínhamos ido o Marco e eu e agora juntaram-se a nós o Rodrigo, seu irmão e também o Sivuca.
E foi muito especial!
Digo especial pois o Sivuca é de São Paulo, amigo da época de voo-livre. Nos conhecemos em 1996 através da Internet e pessoalmente não nos vimos mais que 10 vezes. Mesmo assim a amizade ficou e sempre tive um carinho enorme por ele.
Assim ganhei o final de semana, pois pedalei com grandes amigos. Um dia útil, com toda a certeza. 🙂
Chegamos no estacionamento da Itambé pelas 08:15h e iniciamos o pedal logo em seguida. O dia estava frio e foi preciso colocar uma blusa no início do pedal. Como o começo é todo de subida até o pedágio de São Luiz do Purunã logo paramos e tiramos a roupa colocada a pouco.
Se fico muito agasalhado e começo a sentir calor passo mal, fico com náuses. Então sempre prefiro ficar levemente com frio do que suando de calor.
Passamos pelo pedágio e seguimos até a entrada de São Luiz do Purunã, o que deu uns 12km. Lá paramos e tiramos algumas fotos, para daí começar a parte mais legal da pedalada.
A estrada da Faxina tem cerca de 8km de downhill (descida) com baixa inclinação. Assim dá para largar a bicicleta e deixar o vento bater na cara com força, sem se preocupar. Fora um ou outro trecho que é mais inclinado, a descida é bem segura.
Da última vez fomos na chuva, mas agora a estrada parecia um deserto: uma grossa camada de pó acumulado em vários trechos fazia subir um rastro de poeira do pneu traseiro de cada bike.
Nesta parte da pedalada encontramos dois casais fazem o trecho à pé. Paramos para conversar e nos disseram que treinavam para fazer o Caminho de Santiago de Compostela. Todos levavam cajados de madeira com uma concha entalhada e faziam este caminho quase todos os finais de semana.
Depois do downhill ainda pegamos alguns trechos de subidas e descidas, chegando na estrada de concreto do Itambé. Mais uns quilômetros e chegamos nos carros, felizes por mais um pedal legal.
Aproveitei o reencontro com o Sivuca e fomos almoçar no Jagannatha, ótimo restaurante Védico Indiano.
Valeu Marco, Rodrigo e Sivuca, o pedal foi show!
13 comentários ↓
Eu ja te disse Capitão Rodrigo:
“Dessa vida só se leva a vida que se levou!!!!!”
Rodrigão..que legal! Os pedais estão cada vez melhores. Que bom hein….
Show show show!! Obrigado Rodrigo, Marco e Rodrigo! Foi muito divertido estar com vocês. Ter a oportunidade de se integrar com o ciclo não-turista quando a gente viaja é sem dúvida uma experiência única.
Espero que nos encontremos novamente para outras aventuras!!
Parabens gente, voces realmente sabem levar a vida.
Estou duplamente com inveja. A primeira pelo programa. A segunda pela forma de vocês. Jesus. Será que um dia eu chego lá? Rodrigo, vc pedala tanto que sua perna tem até a musculatura hiperdefinida. Qd eu crescer quero ser igual a vocês! rs
Caramba, fiquei triste de não ter ido, mas haverão outras oportunidades. Agora, de quem é este pneu careca? Eu estava achando que o meu pneu dianteiro estava pela boa (11.500 km), mas agora descobri que posso rodar mais uns 5.000 km com ele!
Haha, acho que é do Markito 🙂
Temos que marcar logo um pedal juntos!!
Abraços!
Grandes figuras. Grandes brincadeiras. Grandes abraços
[…] dica veio de algumas discussões com o Marco, meu grande amigo de pedal, e tantas coisas […]
Pessoal, quantos km mais ou menos é este pedal? outra dúvida: é fácil achar esta estrada da faxina? Abraço e parabéns pelo pedal.
Oi Tiago!
A trip é de 35km, saindo do estacionamento do Cimentos Itambé. É só subir a serra até São Luiz, você já vai ver o vale à direita. Vai indo para lá e pergunta para qualquer um que vai te dizer certinho como pegar a estrada. Não tem erro.
Abraços!
[…] primeira vez que fiz o pedal da Faxina foi em 2008; depois repeti algumas vezes. O Bugre fizemos algum tempo depois. E daí que tivemos a ideia, juntos os dois pedais em um […]
[…] é ir pedalando. Pode-se sair de Curitiba e entrar na parte de cimento, da Itambé, subindo a Estrada da Faxina. Chegando em São Luiz do Purunã é só seguir em direção às antenas e entrar por trás na […]
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